O general ucraniano Vasily Krutov, líder da operação contra os protestos no leste do país, alertou na terça-feira (15) que os ativistas que não abaixarem suas armas "serão destruídos".
Ele foi nomeado recentemente como chefe do centro antiterrorista do Serviço de Segurança da Ucrânia.
Em entrevista coletiva, Krutov afirmou que os ativistas são apoiados por soldados da inteligência do Exército russo.
O Kremlin negou as alegações sobre a presença de militares russos no leste da Ucrânia e diz que as afirmações de Krutov são absurdas.
— São declarações absurdas. Não existem tropas russas lá. O presidente e o ministro das Relações Exteriores já falaram sobre isso, disse o secretário de impresa de Putin, Dmitry Peskov.
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Segundo a agência de notícias russa RT, autoridades de Kiev lançaram uma operação militar contra os manifestantes pró-russos no leste da cidade.
De acordo com os ativistas, quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas na terça-feira, quando tropas ucraninas entraram em um campo de pouso de Kramatorsk, já tomada por manifestantes. O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que não houve vítimas.
O presidente interino, Aleksandr Turchinov, confirmou que as forças ucraninas recuperaram o controle do campo.
A RT afirma ainda que Krutov supervisionou pessoalmente a operação em Kramatorsk e que disse aos moradores próximos que a força militar havia chegado até o local para protegê-las de terroristas.
Os ativistas empurraram Krutov, mas foram contidos pelas tropas especiais que atiraram para o alto.